sábado, 23 de julho de 2016

CONFLITOS MEDIEVAIS #2 - TROPAS MILITARES

Fala pessoal, beleza? Meu nome é Felipe, e estou aqui de volta para mais um artigo no Papo Medieval. Hoje, farei a parte 2 da série que eu criei: CONFLITOS MEDIEVAIS. Nesse capítulo, falarei sobre as tropas militares que eram usadas na Idade Média.


Bom, na primeira parte, o foco do artigo foram os armamentos que esses soldados usaram. Mas quem são esses soldados? Qual os tipos deles que vivam naquela época? Qual a classe mais eficiente? Essas perguntas e outras serão respondidas aqui em mais um artigo do blog Papo Medieval. 
ANTES DE TUDO, A INFANTARIA


Todas as tropas que aparecerão nesse artigo constituem apenas uma, que é a Infantaria. Basicamente, a Infantaria são os soldados da Idade Média que são capazes de agir e lutar em qualquer terreno ou condição meteorológica.

A Infantaria tem uma história de origem enorme, então vamos deixar pra falarmos disso em outro artigo. Desde a Antiguidade, a Infantaria evoluiu imensamente. Junto com essas evoluções, surgiram nos tropas que mais tarde dominaram os exércitos na Idade Média e Idade Moderna. Aqui vai a lista de soldados da Infantaria que foram registrados até hoje:

Antiguidade:    
                                                  
Hoplitas
Falangistas
Legionários
Fundaeiros

Idade Média:

Piqueiros
Alabardeiros
Arqueiros
Besteiros

OBS: Todas essas tropas listadas acima, constituem a Peonagem.

Renascimento:

Arcabuzeiros
Mosqueteiros

Idade Moderna:

Fuzileiros
Caçadores
Paraquedista
Mergulhadores

A PEONAGEM


A peonagem constituía a Infantaria na Idade Média, e era composta apenas por homens a pé. Geralmente, os soldados da Peonagem não tinham bens suficientes para ter um cavalo e entrar para a Cavalaria. Inicialmente, eram armados apenas com armas de haste (espadas, facas, piques e lanças), mas depois surgiram os besteiros, que também trabalhavam em pé.

Armados de lança ou pique, eles eram a melhor tropa de Infantaria, e a que participava e formava a famosa Parede de Escudos. Para se tornar um peão, era obrigado a ter uma espaldeira, gorjeira, escudo e lança, arco ou besta.

Na batalha de Aljubarrota intervieram 900 besteiros e 4000 peões, isto é, aí a proporção era de 1 para 4. Mas, ao penetrar em Castela, D. João I levou consigo 2000 besteiros e 4000 peões, pelo que a proporção passou a ser de 1 para 2.

O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. A paz com Castela só veio a estabelecer-se em 1411.

A CAVALARIA


A Cavalaria medieval era a classe militar onde os soldados lutavam sob um cavalo. 

Além dos cavaleiros, homens que os senhores feudais eram obrigados a apresentar, a cavalaria era constituída pelos escudeiros, cavaleiros das ordens religiosas e dos concelhos (também conhecidos por «cavaleiros-vilões») e "cavaleiros da espora dourada".

Os monges guerreiros das ordens militares da cavaleira do Templo, dos Hospitalários, de Calatrava (mais tarde Ordem de Avis) e de Santiago de Espada desempenharam um papel muito importante nas lutas das Cruzadas.

É considerada por muitos a tropa mais eficiente em combates na Idade Média, não só pelo dano causado pela arma que o cavaleiro empunha, mas também pela velocidade que o cavalo pode percorrer. 

A ARQUERIA


O arqueiro era um soldado de infantaria antiga e medieval munido de arco e flechas.

Os arqueiros foram largamente utilizados pelos ingleses nas batalhas medievais, inclusive contra os franceses na Guerra dos Cem Anos. Os arqueiros chegaram a formar mais da metade do exército inglês de Eduardo III de Inglaterra, rei da Inglaterra no século XIV.

Os arqueiros não eram utilizados pelos franceses porque, para manejar um arco longo, eram necessários vários anos de prática, e o arco era uma moda na Inglaterra do século XIV.

Existiam diversas outras tropas militares que atuaram na Idade Média, mas como o foco dessa quadro é listar apenas as mais importantes, faltou muitas outras. O que mais tem é tropas que atuaram na Antiguidade, mas acho que isso é assunto pra outro artigo.

Bom, espero que vocês tenham curtido mais esse artigo. Fique ligado nas novas postagens do Papo Medieval, e até mais! o/

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