Fala pessoal, beleza? Meu nome é Felipe, e estou aqui de
volta para mais um artigo no Papo Medieval. Hoje, farei a parte 2 da série que
eu criei: CONFLITOS MEDIEVAIS. Nesse capítulo, falarei sobre as tropas
militares que eram usadas na Idade Média.
Bom, na primeira parte, o foco do artigo foram os armamentos que esses soldados usaram. Mas quem são esses soldados? Qual os tipos deles que vivam naquela época? Qual a classe mais eficiente? Essas perguntas e outras serão respondidas aqui em mais um artigo do blog Papo Medieval.
Todas as tropas que aparecerão nesse artigo constituem apenas
uma, que é a Infantaria. Basicamente, a Infantaria são os soldados da Idade Média
que são capazes de agir e lutar em qualquer terreno ou condição meteorológica.
A Infantaria tem uma história de origem enorme, então vamos
deixar pra falarmos disso em outro artigo. Desde a Antiguidade, a Infantaria
evoluiu imensamente. Junto com essas evoluções, surgiram nos tropas que mais
tarde dominaram os exércitos na Idade Média e Idade Moderna. Aqui vai a lista
de soldados da Infantaria que foram registrados até hoje:
Antiguidade:
Hoplitas
Falangistas
Legionários
Fundaeiros
Idade Média:
Piqueiros
Alabardeiros
Arqueiros
Besteiros
OBS: Todas essas tropas listadas acima, constituem a
Peonagem.
Renascimento:
Arcabuzeiros
Mosqueteiros
Idade Moderna:
Fuzileiros
Caçadores
Paraquedista
Mergulhadores
A PEONAGEM
A peonagem constituía a Infantaria na Idade Média, e era composta
apenas por homens a pé. Geralmente, os soldados da Peonagem não tinham bens suficientes
para ter um cavalo e entrar para a Cavalaria. Inicialmente, eram armados apenas
com armas de haste (espadas, facas, piques e lanças), mas depois surgiram os
besteiros, que também trabalhavam em pé.
Armados de lança ou pique, eles eram a melhor tropa de
Infantaria, e a que participava e formava a famosa Parede de Escudos. Para se tornar um peão, era obrigado a ter uma espaldeira, gorjeira,
escudo e lança, arco ou besta.
Na batalha de Aljubarrota intervieram 900
besteiros e 4000 peões, isto é, aí a proporção era de 1 para 4. Mas, ao
penetrar em Castela, D. João I levou consigo 2000 besteiros e
4000 peões, pelo que a proporção passou a ser de 1 para 2.
O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o
fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal,
o primeiro da dinastia de Avis. A paz com Castela só veio a estabelecer-se em
1411.
A CAVALARIA
A Cavalaria medieval era a classe militar onde os
soldados lutavam sob um cavalo.
Além dos cavaleiros, homens que os senhores feudais eram
obrigados a apresentar, a cavalaria era constituída pelos escudeiros,
cavaleiros das ordens religiosas e dos concelhos (também
conhecidos por «cavaleiros-vilões») e "cavaleiros da espora dourada".
Os monges guerreiros das ordens militares da
cavaleira do Templo, dos Hospitalários, de Calatrava (mais
tarde Ordem de Avis) e de Santiago de Espada desempenharam um papel
muito importante nas lutas das Cruzadas.
É considerada por muitos a tropa mais eficiente em combates na Idade Média, não só pelo dano causado pela arma que o cavaleiro empunha, mas também pela velocidade que o cavalo pode percorrer.
A ARQUERIA
O arqueiro era um soldado de infantaria
antiga e medieval munido de arco e flechas.
Os arqueiros foram largamente utilizados pelos ingleses nas
batalhas medievais, inclusive contra os franceses na Guerra dos
Cem Anos. Os arqueiros chegaram a formar mais da metade do exército inglês de Eduardo
III de Inglaterra, rei da Inglaterra no século XIV.
Os arqueiros não eram utilizados pelos franceses porque,
para manejar um arco longo, eram necessários vários anos de prática, e o arco
era uma moda na Inglaterra do século XIV.
Existiam diversas outras tropas militares que atuaram na
Idade Média, mas como o foco dessa quadro é listar apenas as mais importantes,
faltou muitas outras. O que mais tem é tropas que atuaram na Antiguidade, mas
acho que isso é assunto pra outro artigo.
Bom, espero que vocês tenham curtido mais esse artigo. Fique
ligado nas novas postagens do Papo Medieval, e até mais! o/
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